- Redação
Criminosos envolvidos em ataque a Criciúma podem ter atuado em Guarapuava, suspeita polícia de SC

A Polícia Civil de Santa Catarina auxilia nas investigações sobre a tentativa de assalto a uma empresa de transporte de valores durante a noite de domingo (17) e madrugada desta segunda-feira (18) em Guarapuava, no Paraná.
O delegado Anselmo Cruz, da Diretoria de Investigações Criminais (Deic), afirmou que há suspeita de que os criminosos que atuaram no mais recente assalto também estejam envolvidos no ataque de Criciúma. Mais de 30 criminosos fizeram moradores reféns e fecharam os acessos da cidade paranaense.
Os criminosos também colocaram fogo em dois veículos e atiraram contra o batalhão da Polícia Militar da cidade. Nesta segunda, as forças de segurança dos dois estados trocam informações desde o início do ataque.
Anselmo não deu detalhes sobre as investigações, mas a delegacia de Roubos e Antissequestro de Santa Catarina também está envolvida, segundo a Polícia Civil.
O delegado é o responsável pelas investigações do mega-assalto ao banco de Criciúma, no Sul catarinense, que ocorreu em 30 de dezembro de 2020 no prédio da tesouraria regional do Banco do Brasil.
Pouco antes da meia noite, em Santa Catarina, cerca de 30 homens fortemente armados também cercaram a área central da cidade, provocaram incêndios, bloquearam ruas e acessos e atiraram várias vezes. Com R$ 125 milhões levados pelos criminosos, autoridades avaliam que este foi o maior roubo da história de Santa Catarina.
Até dezembro de 2021, 18 pessoas respondiam na Justiça pelo assalto e dez pessoas haviam sido presas.
Assim como Guarapuava, a cidade de Criciúma é uma cidade de porte médio. O município paranaense tem aproximadamente 183 mil habitantes, de acordo com estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e fica a 256 quilômetros de Curitiba, Capital paranaense. Já Criciúma tem 217,311 habitantes e fica a 206 quilômetros de Florianópolis, Capital de Santa Catarina.
Nas redes sociais, moradores fizeram os primeiros relatos sobre o ataque no Paraná. O mesmo ocorreu em Cricúma. Pela internet, a prefeitura orientou que o moradores permanecessem em casa durante a ação criminosa nas duas cidades. Além disso, assim como Criciúma, os bandidos fizeram moradores reféns e um cordão humano. Na cidade catarinense, funcionários da prefeitura foram obrigados a sentar na rua para dificultar ação da polícia.
*Com informações do G1