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Exame de DNA mostra que ossada encontrada há 17 anos em chaminé nos EUA pode ser de uma brasileira

Polícia de Boston nunca descobriu de quem era a ossada. Site, que estuda a ancestralidade das pessoas, apontou padre do interior de Goiás como um parente distante da mulher.


A tecnologia também está sendo usada para tentar solucionar um crime que aconteceu há 20 anos, nos Estados Unidos. A investigação, agora, chegou ao Brasil. E um padre do interior de Goiás pode ajudar a resolver esse mistério.


A história de como o padre Murah, vive em Cumari, foi parar no meio dessa investigação criminal a mais de 7 mil km começou em 2005, quando Eric Speller foi contratado para ser o zelador de um prédio, no bairro de Dorchester, em Boston.

“Logo que eu comecei a trabalhar aqui, eu percebi que precisávamos limpar a chaminé. E aí contratei uma empresa para fazer o serviço. Quando abriram o acesso à chaminé, uma mão caiu para fora”, conta o zelador. Naquela manhã o policial Paul Donovan estava em outra ocorrência quando foi chamado pra ir ao local: “Pensei que fossem ossos de animais. Acontece o tempo todo, nos chamam porque encontram ossos, quase nunca são humanos. Mas nesse caso era um esqueleto humano, de um corpo que não havia simplesmente sido colocado ali, mas cuidadosamente escondido”. Pelo estado da ossada, os investigadores estimaram que a morte tinha ocorrido até três anos antes.

A polícia de Boston nunca descobriu de quem era a ossada. Os exames apontaram que se tratava de uma mulher entre 25 e 35 anos, cabelos pretos ou castanhos e, segundo a análise dos ossos da bacia, já tinha dado à luz pelo menos uma vez. “Meu primo entrou em contato comigo dizendo: ‘Não pense que é um trote. O FBI entrou em contato com o delegado e eles estão em uma investigação policial de uma pessoa que foi assassinada nos Estados Unidos e que bateu correspondência com você no DNA’”, conta Murah Peixoto Vaz, padre. Dezessete anos se passaram desde que a ossada foi encontrada em Boston até o FBI localizar o padre Murah, no interior de Goiás. Em 2019, Murah descobriu que laboratórios de análise genética poderiam, com base no DNA, apontar sua ancestralidade, de onde vieram os seus antepassados. Enquanto isso, nos Estados Unidos, um novo detetive assumiu o caso da ossada encontrada na chaminé em Boston.


Fonte: G1

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