Passagens aéreas saindo de Florianópolis ficaram até 96% mais caras em um ano
Levantamento feito pelo buscador de viagens Kayak para o DC mostra a comparação de preço entre 2021 e 2022

As passagens aéreas saindo do aeroporto de Florianópolis ficaram até 96% mais caras entre 2021 e 2022, de acordo com levantamento do buscador de viagens Kayak, feito a pedido do NSC Total. Rio de Janeiro é o destino mais procurado a partir da Capital catarinense e foi o que mais teve aumento de preço.
Os dados levantados são de buscas feitas entre 1º de junho e 31 de agosto de 2022, para viagens a serem realizadas entre 1º de dezembro de 2022 e 28 de fevereiro de 2023.
O levantamento analisou os preços médios das passagens para os três destinos nacionais mais procurados no buscador a partir de Florianópolis (Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador) e um destino internacional: Lisboa, em Portugal.
Na pesquisa feita em 2021 pelo Kayak para o DC, o preço médio da passagem para o Rio de Janeiro estava R$ 822,80. Já em em 2022, o valor chega a R$ 1.613 — aumento de 96%.
Veja comparação de preço das passagens aéreas
2021
Rio de Janeiro: R$ 822,80
São Paulo: R$ 698
Salvador: R$ 1.668,70
Lisboa: R$ 4.821
2022
Rio de Janeiro: R$ 1.613 (+ 96%)
São Paulo: R$ 1.354 (+ 93,9%)
Salvador: R$ 2.623 (+ 57%)
Lisboa: R$ 7.233 (+ 50%)
Compras de última hora são penalizadas
De acordo com Ricardo Gesse, CEO da Zurique Airport Brasil, que opera o Aeroporto de Florianópolis, a compra a longo prazo aumentou de preço, mas a compra de última hora é ainda mais penalizada. Essa é uma característica do mercado brasileiro.
— Sempre foi estratégia das companhias aéreas do mercado brasileiro, e do mercado sul-americano de modo geral, oferecerem tarifas mais baratas com antecedência. Então quanto maior a antecedência que você conseguir comprar, mais barato você vai comprar. É uma regra de ouro — destaca.
Passagens ficaram mais baratas em agosto
Apesar do grande aumento em relação a 2021, o preço das passagens aéreas teve redução média de -12% em agosto deste ano, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). O principal motivo foi a baixa no valor do querosene de aviação, já que o combustível representa mais de um terço do preço final.
De acordo com o CEO da Zurique Brasil, como o combustível dos aviões tem um peso grande no valor final, é certo que a redução de 10,4%, a partir de 1º de setembro, refletirá na queda ainda mais significativa no preço aos consumidores.
Fonte: NSC